domingo, 21 de novembro de 2010

Reformulação Urgente!

“Não há revelação mais aguçada do espírito de uma sociedade do que a forma pela qual ela trata seus filhos.”Nelson Mandel.

A cor da cultura !

"Quando deixamos nossa luz própria brilhar, inconscientemente damos às outras pessoas permissão para fazer o mesmo." Nelson Mandela.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Culinária

Se alguma vez existiu uma culinária africana, no sentido de típica de todo o continente – o que é pouco provável, devido às suas enormes dimensões, tanto geográficas como humanas – essa culinária perdeu-se ao longo da história. Os africanos, como os povos dos restantes continentes, receberam “frutos” de todo o mundo, que incorporaram na sua dieta, assim como as próprias técnicas culinárias.

Se quisermos encontrar algum fator comum na alimentação dos africanos, temos primeiro que dividir o continente em duas regiões:

è O norte da África, onde se tornou habitual o cultivo do trigo (incluindo a Etiópia e o norte do sudão) – esta culinária é desenvolvida na culinária mediterrânica

è A África subsaariana onde, em geral, não é o trigo, mas outros vegetais farináceos que constituem a base da alimentação.

Ao contrário do norte de África, onde a base da alimentação é uma espécie de pão, na África subsaariana tradicionalmente é uma massa cozida em água que acompanha – ou é acompanhada – por diferentes guisados e grelhados. No entanto, o arroz e a batata aclimataram-se bem em várias regiões de África e atualmente pode dizer-se que metade das refeições têm estes vegetais como fonte de energia.
Na África austral e oriental, principalmente junto à costa, é o milho, moído em grandes pilões ou nas modernas moagens, que serve para fazer o substrato da culilnária africana. Nas regiões mais afastadas da costa, é o sorgo o cereal indígena que cumpre este papel, enquanto que na África ocidental o fufu é feito com os tubérculos do inhame e doutras plantas típicas dessas paragens. A mandioca, outro visitante de outras paragens que se radicou em África, é igualmente uma das fontes de energia utilizada nas regiões mais secas.

Línguas Africanas

Conhecem-se mais de 1000 línguas, que estão atualmente divididas nas seguintes quatro famílias de línguas:


Línguas não-africanas faladas na África  

Os grupos acima são as famílias de línguas originárias de África. No entanto, existem várias línguas que pertencem a famílias de línguas não-africanas, como o malgaxe que é uma língua austronésia e o africâner (que se pode considerar uma língua "nativa") que pertence à família das línguas indo-européias, assim como o são, no léxico, a maioria das línguas crioulas de África. Para além disso, a maior parte dos países africanos adoptou como, pelo menos uma das suas línguas oficiais, uma língua europeia - o português, nas ex-colónias portuguesas, o francês nas francesas e o inglês nas inglesas - e, neste momento, estas línguas são faladas pela população urbana desses países e, em geral, por todas as pessoas com uma escolaridade significativa. A língua alemã e a língua italiana são ainda faladas por minorias respectivamente na Namíbia e Camarões, que foram colónias alemãs, e na Somália, da qual uma parte foi colónia italiana.

Afro-brasileiro

O temo Afro-Brasileiro designa tanto pessoas quanto objetos e cultura oriundos da vinda de negros escravos africanos para o Brasil.
O Brasil tem a maior população de origem africana fora da África. Segundo o IBGE, os auto-declarados pretos representam 6,3% e os pardos 43,2% da população brasileira, ou seja, oitenta milhões de brasileiros. Tais números são ainda maiores quando se toma por base estudos genéticos: 86% dos brasileiros têm algum grau de ascendência africana. Os genes africanos no povo brasileiro variam de 10 a 100% da ancestralidade. Portanto, devido ao alto grau de miscigenação, brasileiros com ascendência africana podem ou não apresentar traços de fisionomia negra. A maior concentração de afro-brasileiros dá-se no Estado da Bahia, onde 80% da população é de ascendência africana.
                              
HISTÓRIA

O Brasil recebeu 37% de todos os escravos africanos que foram trazidos para as Américas, totalizando mais de três milhões de pessoas. O tráfico de negros da África começou por volta de 1550. Durante o período colonial, a escravidão era a base da economia do Brasil, principalmente na exploração de minas de ouro e cana-de-açúcar. A escravidão foi abolida gradualmente no decorrer do Século XIX, sobretudo por interesses da Inglaterra. Embra desde 1850 o tráfico de escravos fosse proibido no Brasil, através da Lei Eusébio de Queirós, só em 1888 a escravidão foi definitivamente abolida, através da Lei Áurea, assinada pela Princesa Isabel.
ORIGENS
Os africanos mandados para o Brasil pertenciam principalmente a dois grandes grupos: os oeste-africanos (antigamente chamados de Sudaneses) e os Bantu. Os Bantus, nativos de Angola, Congo e Moçambique foram mandados em larga escala para o Rio de Janeiro, Minas Gerais e para a zona da mata do Nordeste. Os sudaneses, nativos da Costa do Marfim e de influência mulçumana foram mandados em grande número para a Bahia. Outros grupos étnicos menores vindos da África são o Yoruba, Fon, Ashanti, Ewe e outros grupos nativos de Gana, Benim e Nigéria.
Há hoje no Brasil um número expressivo de africanos, na maioria proveniente dos países lusófonos, fazendo cursos de graduação, pós-graduação, mestrado e doutorado nas universidades brasileiras, muito usufruindo de bolsas concedidas pelos próprios órgãos financiadores do nosso governo (CAPES, CNPq e outros).

Conhecer é fundamental!

Se faz necessário a reflexão sobre o continente africano e sua relação com o Brasil, ler esse momento histórico é entender o processo de história da humanidade e sua composição, entendemos que na atualidade há meios de desvendar enigmas que antes não conhecíamos e não discutíamos, trabalhar com os alunos de forma interativa e inovadora é fundamental para o conhecimento dessa nova geração, visto que temos uma gama de ferramentas ao nosso dispor e que sem dúvida facilitam o aprendizado, fazer parte desse trabalho está sendo riquíssimo, pois há uma cumplicidade no entendimento de maneira fascinante.                    
Professora Cledionora

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

A Partilha da África



A Partilha de África ou Partilha da África, também conhecida como a Corrida a África ou ainda Disputa pela África, foi a proliferação de reivindicações europeias conflitantes ao território africano durante o período do Neo-imperialismo, entre a década de 1880 e a Primeira Guerra Mundial em 1914, que envolveu principalmente as nações da França e Reino Unido, embora também participasse do conflito a Itália, Bélgica, Alemanha, Portugal, Espanha e, em menor intensidade, Estados Unidos, este último participou da fundação da Libéria.                
A segunda metade do século XIX, em torno do ano 1880, assistiu a transição do "Imperialismo Informal", que exercia o controle através da influência militar e da dominação econômica para um domínio mais direto. As pretensões de mediar a concorrência imperial, tal como a Conferência de Berlim (1884 - 1885), entre o Reino Unido, França e Alemanha não pôde estabelecer definitivamente as reivindicações de cada uma das potências envolvidas. Essas disputas sobre a África esteve entre os principais fatores que deram origem à Primeira Guerra Mundial.